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O Sono e a Menopausa – Parte 2

O Sono e a Menopausa – Parte 2

O SONO E A MENOPAUSA - PARTE 2

Um outro grande problema do sono frequente na menopausa é a fragmentação do sono. Estudos indicam que as alterações hormonais, particularmente a diminuição dos níveis de estradiol e o aumento dos níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH), estão associadas a um aumento no número de despertares noturnos, causando piora da qualidade do sono e consequentemente também pode causar alterações na memória, fadiga e alterações na qualidade de vida.

A fragmentação do sono caracteriza-se por despertares noturnos, aumento do tempo em sono leve (estágio N1), aumento do número de transições para vigília e aumento de despertares não-REM.

A fragmentação do sono pode levar a uma percepção de sono não restaurador, afetando negativamente a qualidade de vida e aumentando o risco de distúrbios de humor, principalmente depressão e ansiedade. Mais tarde falaremos de como isso ocorre.

Além disso, os sintomas vasomotores, como fogachos e suores noturnos, são fatores significativos que contribuem para a fragmentação do sono durante a menopausa. Mesmo após ajustar para sintomas vasomotores e depressivos, os níveis hormonais característicos da menopausa continuam a ser associados a distúrbios do sono, sugerindo um impacto direto do ambiente hormonal na qualidade do sono.

Os principais sintomas da fragmentação do sono durante a menopausa incluem:

1. Despertares noturnos frequentes: As mulheres na menopausa frequentemente relatam um aumento no número de despertares durante a noite, o que interrompe a continuidade do sono.

2. Aumento do tempo acordado após o início do sono: A fragmentação do sono é caracterizada por um aumento no tempo que as mulheres passam acordadas após terem adormecido inicialmente.

3. Latência do início do sono: Algumas mulheres podem experimentar um aumento no tempo necessário para adormecer, embora este sintoma seja menos consistentemente associado à fragmentação do sono em comparação com os despertares noturnos.

4. Sintomas vasomotores: Fogachos e suores noturnos são comuns e contribuem significativamente para a fragmentação do sono, causando despertares frequentes.

5. Redução da qualidade do sono: A fragmentação do sono leva a uma percepção de sono não restaurador e insatisfatório, afetando a qualidade geral do sono.

Esses sintomas são frequentemente exacerbados por alterações hormonais, como níveis reduzidos de estradiol e níveis aumentados de hormônio folículo-estimulante (FSH), que estão associados a mais despertares noturnos.

A fragmentação do sono também pode impactar negativamente a função cognitiva, principalmente a memória. A interrupção do sono pode prejudicar a consolidação da memória, um processo que ocorre predominantemente durante o sono profundo e REM.

A interrupção do sono pode também estar associada a uma diminuição no desempenho neurocomportamental, incluindo lapsos de atenção, tempos de reação mais lentos, menor produtividade e menor capacidade de realizar tarefas diárias. Mesmo sem a redução na duração total do sono, a fragmentação do sono pode prejudicar o desempenho cognitivo e aumentar a sonolência diurna.

A fragmentação do sono durante a menopausa pode impactar significativamente a qualidade de vida das mulheres. Estudos indicam que a interrupção frequente do sono, caracterizada por despertares noturnos e

aumento do tempo acordado após o início do sono, está associada a uma série de efeitos adversos na saúde física e mental.

A fragmentação do sono durante a menopausa tem efeitos significativos na saúde mental das mulheres. Estudos indicam que a interrupção do sono está fortemente associada ao aumento dos sintomas depressivos e de ansiedade.

A fragmentação do sono durante a menopausa pode exacerbar significativamente os fogachos, as alterações de humor e as dificuldades cognitivas, destacando a importância de estratégias de manejo eficazes para melhorar a qualidade do sono e mitigar esses efeitos adversos.

A fragmentação do sono durante a menopausa também tem implicações significativas para a saúde a longo prazo, destacando a importância de estratégias de manejo eficazes para melhorar a qualidade do sono e mitigar esses riscos.

Portanto, a fragmentação do sono durante a menopausa é multifatorial, envolvendo tanto mudanças hormonais quanto sintomas vasomotores, e requer uma abordagem abrangente para o manejo eficaz.

A fragmentação do sono durante a menopausa pode ter vários efeitos a longo prazo, impactando negativamente a saúde física e mental das mulheres:

1. Risco Cardiometabólico: A fragmentação do sono está associada a perturbações no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, o que pode aumentar o risco de doenças cardiometabólicas. Estudos mostram que a fragmentação do sono e a supressão do estradiol podem alterar os níveis de cortisol, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e metabólicas.

2. Saúde Mental: A fragmentação do sono pode exacerbar sintomas de depressão e ansiedade, que são comuns durante a menopausa. A interrupção contínua do sono pode levar a um aumento da irritabilidade, dificuldades de concentração e memória, e uma diminuição geral na qualidade de vida.

3. Função Cognitiva: A perda de sono contínua pode afetar negativamente a função cognitiva. A fragmentação do sono está associada a um aumento na sonolência diurna e a uma diminuição no desempenho neurocomportamental, incluindo lapsos de atenção e tempos de reação mais lentos.

4. Qualidade de Vida: A fragmentação do sono pode levar a uma percepção de sono não restaurador, afetando a produtividade e as relações pessoais e sociais. Mulheres com sono fragmentado relatam maior insatisfação com a qualidade do sono e uma diminuição na capacidade de realizar atividades diárias.

5. Risco de Demência: A fragmentação do sono e a perda de estradiol durante a menopausa podem aumentar o risco de demência e outras condições neurodegenerativas. A interrupção do sono pode prejudicar a memória e outras funções cognitivas, contribuindo para o envelhecimento patológico.

Para melhorar a função da memória em mulheres que experimentam sono fragmentado durante a menopausa, várias abordagens terapêuticas podem ser consideradas:

 

1. Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia: É recomendada como tratamento de primeira linha para insônia em mulheres na menopausa. Esta abordagem não farmacológica tem mostrado eficácia significativa na melhoria da qualidade do sono e, consequentemente, na função cognitiva.

 

2. Terapia Hormonal: A terapia hormonal, especialmente com estrogênios, pode ser eficaz na redução dos sintomas vasomotores que contribuem para a fragmentação do sono. A TH pode melhorar a qualidade do sono e, indiretamente, a função cognitiva, especialmente em mulheres com sintomas vasomotores perturbadores.

 

3. Melatonina: A melatonina de liberação prolongada é recomendada para mulheres com 55 anos ou mais devido à sua boa tolerabilidade e eficácia na melhoria dos parâmetros de sono e vigília.

 

4. Antidepressivos: Embora o uso de antidepressivos para tratar distúrbios do sono na ausência de depressão não seja geralmente recomendado, mas pode ser associado se a paciente também tiver fogachos.

 

5. Intervenções Comportamentais e de Estilo de Vida: 

· Exercícios aeróbicos e de resistência também mostraram benefícios na melhoria da qualidade do sono e podem ser considerados como parte de uma abordagem integrada.

 

· Mindfulness e Relaxamento: Técnicas de mindfulness e relaxamento, como meditação e yoga, são eficazes na melhoria da qualidade do sono e na redução da fragmentação do sono. Essas intervenções ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, que são fatores contribuintes para a insônia.

6. Extratos de Pólen e Isoflavonas de Soja: Estudos indicam que extratos de pólen e isoflavonas de soja podem melhorar a qualidade do sono e reduzir os sintomas da menopausa, incluindo a fragmentação do sono.

 

Essas intervenções, individualmente ou em combinação, podem ajudar a melhorar a qualidade do sono e mitigar os efeitos adversos da fragmentação do sono em mulheres na menopausa.

REFERÊNCIAS

1. Disruption of Sleep Continuity During the Perimenopause: Associations With Female Reproductive Hormone Profiles.

Coborn J, de Wit A, Crawford S, et al.

The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 2022;107(10):e4144-e4153. doi:10.1210/clinem/dgac447.

2. Optimizing Sleep Across the Menopausal Transition.

Baker FC.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2023;26(3):198-205. doi:10.1080/13697137.2023.2173569.

3. Sleep Disturbance and Perimenopause: A Narrative Review.

Troìa L, Garassino M, Volpicelli AI, et al.

Journal of Clinical Medicine. 2025;14(5):1479. doi:10.3390/jcm14051479.

4. Sleep Disturbance Associated With the Menopause.

Maki PM, Panay N, Simon JA.

Menopause (New York, N.Y.). 2024;31(8):724-733. doi:10.1097/GME.0000000000002386.

5. Effects of Sleep Fragmentation and Estradiol Decline on Cortisol in a Human Experimental Model of Menopause.

Cohn AY, Grant LK, Nathan MD, et al.

The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 2023;108(11):e1347-e1357. doi:10.1210/clinem/dgad285.

6. The Effect of Experimentally Induced Sleep Fragmentation and Estradiol Suppression on Neurobehavioral Performance and Subjective Sleepiness in Premenopausal Women.

Grant LK, Gonsalvez I, Cohn AY, et al.

Sleep. 2024;47(8):zsae130. doi:10.1093/sleep/zsae130.

7. Role of Ovarian Hormones in the Modulation of Sleep in Females Across the Adult Lifespan.

Brown AMC, Gervais NJ.

Endocrinology. 2020;161(9):bqaa128. doi:10.1210/endocr/bqaa128.

8. Vasomotor and Physical Menopausal Symptoms Are Associated With Sleep Quality.

Kim MJ, Yim G, Park HY.

PloS One. 2018;13(2):e0192934. doi:10.1371/journal.pone.0192934.

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O Sono e a Menopausa – Parte 2

O Sono e a Menopausa – Parte 2

O SONO E A MENOPAUSA - PARTE 2

Um outro grande problema do sono frequente na menopausa é a fragmentação do sono. Estudos indicam que as alterações hormonais, particularmente a diminuição dos níveis de estradiol e o aumento dos níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH), estão associadas a um aumento no número de despertares noturnos, causando piora da qualidade do sono e consequentemente também pode causar alterações na memória, fadiga e alterações na qualidade de vida.

A fragmentação do sono caracteriza-se por despertares noturnos, aumento do tempo em sono leve (estágio N1), aumento do número de transições para vigília e aumento de despertares não-REM.

A fragmentação do sono pode levar a uma percepção de sono não restaurador, afetando negativamente a qualidade de vida e aumentando o risco de distúrbios de humor, principalmente depressão e ansiedade. Mais tarde falaremos de como isso ocorre.

Além disso, os sintomas vasomotores, como fogachos e suores noturnos, são fatores significativos que contribuem para a fragmentação do sono durante a menopausa. Mesmo após ajustar para sintomas vasomotores e depressivos, os níveis hormonais característicos da menopausa continuam a ser associados a distúrbios do sono, sugerindo um impacto direto do ambiente hormonal na qualidade do sono.

Os principais sintomas da fragmentação do sono durante a menopausa incluem:

1. Despertares noturnos frequentes: As mulheres na menopausa frequentemente relatam um aumento no número de despertares durante a noite, o que interrompe a continuidade do sono.

2. Aumento do tempo acordado após o início do sono: A fragmentação do sono é caracterizada por um aumento no tempo que as mulheres passam acordadas após terem adormecido inicialmente.

3. Latência do início do sono: Algumas mulheres podem experimentar um aumento no tempo necessário para adormecer, embora este sintoma seja menos consistentemente associado à fragmentação do sono em comparação com os despertares noturnos.

4. Sintomas vasomotores: Fogachos e suores noturnos são comuns e contribuem significativamente para a fragmentação do sono, causando despertares frequentes.

5. Redução da qualidade do sono: A fragmentação do sono leva a uma percepção de sono não restaurador e insatisfatório, afetando a qualidade geral do sono.

Esses sintomas são frequentemente exacerbados por alterações hormonais, como níveis reduzidos de estradiol e níveis aumentados de hormônio folículo-estimulante (FSH), que estão associados a mais despertares noturnos.

A fragmentação do sono também pode impactar negativamente a função cognitiva, principalmente a memória. A interrupção do sono pode prejudicar a consolidação da memória, um processo que ocorre predominantemente durante o sono profundo e REM.

A interrupção do sono pode também estar associada a uma diminuição no desempenho neurocomportamental, incluindo lapsos de atenção, tempos de reação mais lentos, menor produtividade e menor capacidade de realizar tarefas diárias. Mesmo sem a redução na duração total do sono, a fragmentação do sono pode prejudicar o desempenho cognitivo e aumentar a sonolência diurna.

A fragmentação do sono durante a menopausa pode impactar significativamente a qualidade de vida das mulheres. Estudos indicam que a interrupção frequente do sono, caracterizada por despertares noturnos e

aumento do tempo acordado após o início do sono, está associada a uma série de efeitos adversos na saúde física e mental.

A fragmentação do sono durante a menopausa tem efeitos significativos na saúde mental das mulheres. Estudos indicam que a interrupção do sono está fortemente associada ao aumento dos sintomas depressivos e de ansiedade.

A fragmentação do sono durante a menopausa pode exacerbar significativamente os fogachos, as alterações de humor e as dificuldades cognitivas, destacando a importância de estratégias de manejo eficazes para melhorar a qualidade do sono e mitigar esses efeitos adversos.

A fragmentação do sono durante a menopausa também tem implicações significativas para a saúde a longo prazo, destacando a importância de estratégias de manejo eficazes para melhorar a qualidade do sono e mitigar esses riscos.

Portanto, a fragmentação do sono durante a menopausa é multifatorial, envolvendo tanto mudanças hormonais quanto sintomas vasomotores, e requer uma abordagem abrangente para o manejo eficaz.

A fragmentação do sono durante a menopausa pode ter vários efeitos a longo prazo, impactando negativamente a saúde física e mental das mulheres:

1. Risco Cardiometabólico: A fragmentação do sono está associada a perturbações no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, o que pode aumentar o risco de doenças cardiometabólicas. Estudos mostram que a fragmentação do sono e a supressão do estradiol podem alterar os níveis de cortisol, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e metabólicas.

2. Saúde Mental: A fragmentação do sono pode exacerbar sintomas de depressão e ansiedade, que são comuns durante a menopausa. A interrupção contínua do sono pode levar a um aumento da irritabilidade, dificuldades de concentração e memória, e uma diminuição geral na qualidade de vida.

3. Função Cognitiva: A perda de sono contínua pode afetar negativamente a função cognitiva. A fragmentação do sono está associada a um aumento na sonolência diurna e a uma diminuição no desempenho neurocomportamental, incluindo lapsos de atenção e tempos de reação mais lentos.

4. Qualidade de Vida: A fragmentação do sono pode levar a uma percepção de sono não restaurador, afetando a produtividade e as relações pessoais e sociais. Mulheres com sono fragmentado relatam maior insatisfação com a qualidade do sono e uma diminuição na capacidade de realizar atividades diárias.

5. Risco de Demência: A fragmentação do sono e a perda de estradiol durante a menopausa podem aumentar o risco de demência e outras condições neurodegenerativas. A interrupção do sono pode prejudicar a memória e outras funções cognitivas, contribuindo para o envelhecimento patológico.

Para melhorar a função da memória em mulheres que experimentam sono fragmentado durante a menopausa, várias abordagens terapêuticas podem ser consideradas:

 

1. Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia: É recomendada como tratamento de primeira linha para insônia em mulheres na menopausa. Esta abordagem não farmacológica tem mostrado eficácia significativa na melhoria da qualidade do sono e, consequentemente, na função cognitiva.

 

2. Terapia Hormonal: A terapia hormonal, especialmente com estrogênios, pode ser eficaz na redução dos sintomas vasomotores que contribuem para a fragmentação do sono. A TH pode melhorar a qualidade do sono e, indiretamente, a função cognitiva, especialmente em mulheres com sintomas vasomotores perturbadores.

 

3. Melatonina: A melatonina de liberação prolongada é recomendada para mulheres com 55 anos ou mais devido à sua boa tolerabilidade e eficácia na melhoria dos parâmetros de sono e vigília.

 

4. Antidepressivos: Embora o uso de antidepressivos para tratar distúrbios do sono na ausência de depressão não seja geralmente recomendado, mas pode ser associado se a paciente também tiver fogachos.

 

5. Intervenções Comportamentais e de Estilo de Vida: 

· Exercícios aeróbicos e de resistência também mostraram benefícios na melhoria da qualidade do sono e podem ser considerados como parte de uma abordagem integrada.

 

· Mindfulness e Relaxamento: Técnicas de mindfulness e relaxamento, como meditação e yoga, são eficazes na melhoria da qualidade do sono e na redução da fragmentação do sono. Essas intervenções ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, que são fatores contribuintes para a insônia.

6. Extratos de Pólen e Isoflavonas de Soja: Estudos indicam que extratos de pólen e isoflavonas de soja podem melhorar a qualidade do sono e reduzir os sintomas da menopausa, incluindo a fragmentação do sono.

 

Essas intervenções, individualmente ou em combinação, podem ajudar a melhorar a qualidade do sono e mitigar os efeitos adversos da fragmentação do sono em mulheres na menopausa.

REFERÊNCIAS

1. Disruption of Sleep Continuity During the Perimenopause: Associations With Female Reproductive Hormone Profiles.

Coborn J, de Wit A, Crawford S, et al.

The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 2022;107(10):e4144-e4153. doi:10.1210/clinem/dgac447.

2. Optimizing Sleep Across the Menopausal Transition.

Baker FC.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2023;26(3):198-205. doi:10.1080/13697137.2023.2173569.

3. Sleep Disturbance and Perimenopause: A Narrative Review.

Troìa L, Garassino M, Volpicelli AI, et al.

Journal of Clinical Medicine. 2025;14(5):1479. doi:10.3390/jcm14051479.

4. Sleep Disturbance Associated With the Menopause.

Maki PM, Panay N, Simon JA.

Menopause (New York, N.Y.). 2024;31(8):724-733. doi:10.1097/GME.0000000000002386.

5. Effects of Sleep Fragmentation and Estradiol Decline on Cortisol in a Human Experimental Model of Menopause.

Cohn AY, Grant LK, Nathan MD, et al.

The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 2023;108(11):e1347-e1357. doi:10.1210/clinem/dgad285.

6. The Effect of Experimentally Induced Sleep Fragmentation and Estradiol Suppression on Neurobehavioral Performance and Subjective Sleepiness in Premenopausal Women.

Grant LK, Gonsalvez I, Cohn AY, et al.

Sleep. 2024;47(8):zsae130. doi:10.1093/sleep/zsae130.

7. Role of Ovarian Hormones in the Modulation of Sleep in Females Across the Adult Lifespan.

Brown AMC, Gervais NJ.

Endocrinology. 2020;161(9):bqaa128. doi:10.1210/endocr/bqaa128.

8. Vasomotor and Physical Menopausal Symptoms Are Associated With Sleep Quality.

Kim MJ, Yim G, Park HY.

PloS One. 2018;13(2):e0192934. doi:10.1371/journal.pone.0192934.

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1.

Labor Dystocia in Nulliparous Women.

LeFevre NM, Krumm E, Cobb WJ.

American Family Physician. 2021;103(2):90-96.

2.

The Latent Phase of Labor.

Cohen WR, Friedman EA.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1017-S1024. doi:10.1016/j.ajog.2022.04.029.

3.

Defining and Managing Normal and Abnormal First Stage of Labor.

Rhoades JS, Cahill AG.

Obstetrics and Gynecology Clinics of North America. 2017;44(4):535-545. doi:10.1016/j.ogc.2017.07.001.

4. 

The Active Phase of Labor.

Friedman EA, Cohen WR.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1037-S1049. doi:10.1016/j.ajog.2021.12.269.

5.

Parturition at Term: Induction, Second and Third Stages of Labor, and Optimal Management of Life-Threatening Complications-Hemorrhage, Infection, and Uterine Rupture.

Romero R, Sabo Romero V, Kalache KD, Stone J.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2024;230(3S):S653-S661. doi:10.1016/j.ajog.2024.02.005.

  • Doenças cardiovasculares:Mulheres com doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, como hipertensão crônica ou insuficiência cardíaca, têm maior risco de complicações como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Essas condições podem prolongar o primeiro estágio do trabalho de parto e aumentar a necessidade de intervenções, como cesariana.[1-2]
  • Obesidade:Mulheres obesas apresentam um progresso mais lento do trabalho de parto, especialmente antes de 6 cm de dilatação cervical, o que pode levar a um aumento na duração do primeiro estágio e maior necessidade de oxitocina para indução.[3-4]

Segundo estágio:

  • Diabetes mellitus:Tanto o diabetes gestacional quanto o pré-existente podem aumentar o risco de macrossomia fetal, o que pode prolongar o segundo estágio do trabalho de parto e aumentar a probabilidade de parto instrumental ou cesariana.[2][5]
  • Doenças pulmonares:Condições como asma e hipertensão pulmonar podem dificultar o esforço expulsivo da mãe, prolongando o segundo estágio e aumentando o risco de complicações maternas e neonatais.[1-2]

Terceiro estágio:

  • Distúrbios de coagulação:Mulheres com condições como trombofilia ou doenças hepáticas têm um risco aumentado de hemorragia pós-parto, o que pode complicar o terceiro estágio do trabalho de parto.[2][6]
  • Infecções:A presença de infecções maternas, como corioamnionite, pode aumentar o risco de complicações infecciosas durante o terceiro estágio, incluindo endometrite e sepse.[7-8]

Essas informações são baseadas em diretrizes e estudos clínicos, incluindo as recomendações da Society for Maternal-Fetal Medicine, que destacam a importância de monitoramento e cuidados adicionais para mulheres com condições crônicas durante o trabalho de parto.[2][9]

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References

1.

Maternal Comorbidities and Complications of Delivery in Pregnant Women With Congenital Heart Disease.

Schlichting LE, Insaf TZ, Zaidi AN, Lui GK, Van Zutphen AR.

Journal of the American College of Cardiology. 2019;73(17):2181-2191. doi:10.1016/j.jacc.2019.01.069.

 Leading Journal 

2.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #54: Assessing the Risk of Maternal morbidity and Mortality.

Lappen JR, Pettker CM, Louis JM.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B2-B15. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.006.

3.

Maternal Prepregnancy Overweight and Obesity and the Pattern of Labor Progression in Term Nulliparous Women.

Vahratian A, Zhang J, Troendle JF, Savitz DA, Siega-Riz AM.

Obstetrics and Gynecology. 2004;104(5 Pt 1):943-51. doi:10.1097/01.AOG.0000142713.53197.91.

4.

Effect of Maternal BMI on Labor Outcomes in Primigravida Pregnant Women.

Khalifa E, El-Sateh A, Zeeneldin M, et al.

BMC Pregnancy and Childbirth. 2021;21(1):753. doi:10.1186/s12884-021-04236-z.

5.

First Stage of Labor Progression in Women With Large-for-Gestational Age Infants.

Blankenship SA, Woolfolk CL, Raghuraman N, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2019;221(6):640.e1-640.e11. doi:10.1016/j.ajog.2019.06.042.

6.

Maternal Morbidity and Risk of Death at Delivery Hospitalization.

Campbell KH, Savitz D, Werner EF, et al.

Obstetrics and Gynecology. 2013;122(3):627-33. doi:10.1097/AOG.0b013e3182a06f4e.

7.

Maternal Inflammatory Markers and Term Labor Performance.

Cierny JT, Unal ER, Flood P, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2014;210(5):447.e1-6. doi:10.1016/j.ajog.2013.11.038.

8.

Maternal Age and Risk of Labor and Delivery Complications.

Cavazos-Rehg PA, Krauss MJ, Spitznagel EL, et al.

Maternal and Child Health Journal. 2015;19(6):1202-11. doi:10.1007/s10995-014-1624-7.

9.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #55: Counseling Women at Increased Risk of Maternal Morbidity and Mortality.

Kaimal A, Norton ME.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B16-B23. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.007.

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