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O Sono e a Menopausa – Parte 1

O Sono e a Menopausa – Parte 1

O Sono e a Menopausa - Parte 1

A transição da perimenopausa e da menopausa está associada a profundas mudanças reprodutivas e hormonais. Essas mudanças foram bem registradas e combinadas com sintomas concomitantes. Os sintomas da menopausa são altamente prevalentes; eles são suficientemente incômodos para levar quase 90% das mulheres a procurar seu médico para obter conselhos sobre como lidar. Um sintoma menosprezado e às vezes não relacionado como queixa da menopausa é a alteração do sono.

Uma mudança no padrão do sono é experimentado pela maioria das mulheres e é moderadamente a gravemente problemático para cerca de 1/3 das mulheres. As alterações do sono são tão importantes que discutiremos durante 3 semanas em 3 partes.

Enquanto a maioria das mulheres terá uma experiência de sono ruim limitada a apenas um ou dois anos, outras os experimentarão por uma década ou mais, e uma pequena proporção das mulheres nunca ficará livre deles. O sono ruim se torna mais comum em mulheres na perimenopausa, não apenas em associação com a transição da menopausa, mas também em relação ao envelhecimento.

A prevalência de alteração na qualidade do sono aumentou na fase mais tardia da menopausa. As baixas de hormônios, principalmente de estrogênios, na transição tardia da menopausa estão associadas à alterações do sono em comparação com o estado pré-menopausa.

Acordar durante a noite (despertar noturno) e insônia são fatores significativos que contribuem para a dificuldade de concentração, esquecimentos e diminuição da memória verbal e episódica.

Os principais fatores que causam insônia durante a menopausa são multifatoriais e incluem:

1. Alterações hormonais: A diminuição dos níveis de estradiol e o aumento dos níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH) estão fortemente associados a despertares noturnos e interrupções no sono.

2. Sintomas vasomotores: Fogachos e suores noturnos são comuns durante a menopausa e frequentemente interrompem o sono, contribuindo para a insônia.

3. Distúrbios de humor: Depressão e ansiedade são mais prevalentes durante a menopausa e estão associadas a uma maior incidência de insônia.

4. Distúrbios do sono: Condições como apneia obstrutiva do sono e síndrome das pernas inquietas podem se manifestar ou piorar durante a menopausa, contribuindo para a insônia.

5. Mudanças circadianas: A transição menopausal também está associada a uma redução na amplitude da variação circadiana da melatonina, o que pode afetar a qualidade do sono.

6. Fatores psicossociais e de saúde: Estresse, dor crônica, obesidade e outras condições médicas também podem contribuir para a insônia durante a menopausa.

Esses fatores frequentemente interagem, criando um ciclo vicioso que perpetua a insônia. O tabagismo está associado a uma maior frequência de insônia e distúrbios do sono durante a menopausa. A abordagem terapêutica deve ser individualizada, considerando tanto intervenções farmacológicas quanto não farmacológicas, como a terapia cognitivo-comportamental para insônia e a terapia hormonal, quando apropriado.

Portanto, as mudanças no sono durante a menopausa são multifatoriais, envolvendo alterações hormonais, sintomas vasomotores e mudanças circadianas, e requerem uma abordagem individualizada para o manejo eficaz.

A terapia cognitivo-comportamental e a hipnose clínica são eficazes para redução de curto prazo dos distúrbios do sono associados. Outros tratamentos não farmacológicos, como suplementos fitoterápicos ou botânicos, exercícios e acupuntura devem ser avaliados, porém ainda não apresentam dados que comprovem sua eficácia completa.

A terapia hormonal pode melhorar a qualidade do sono, especialmente na presença de sintomas vasomotores perturbadores. Porém, só deve ser realizada após criteriosa avaliação médica sobre riscos e benefícios.

Os grupos de mulheres que mais se beneficiam dos tratamentos não hormonais para a fragmentação do sono durante a menopausa incluem:

1. Mulheres com contraindicações para terapia hormonal: Mulheres que não podem usar TH devido a riscos de saúde, como histórico de câncer de mama, tromboembolismo venoso ou doenças cardiovasculares, se beneficiam significativamente de tratamentos não hormonais.

2. Mulheres com sintomas vasomotores: A terapia cognitivo-comportamental para insônia e intervenções comportamentais, como exercícios físicos e técnicas de mindfulness, são eficazes na melhoria da qualidade do sono e na redução dos sintomas vasomotores, como fogachos.

3. Mulheres com preferências pessoais contra o uso de hormônios: Algumas mulheres preferem evitar a TH devido a preocupações com efeitos colaterais ou preferências pessoais. Para essas mulheres, intervenções comportamentais, como terapias comportamentais e de mindfulness, exercícios físicos e técnicas de relaxamento, são alternativas eficazes.

4. Mulheres com distúrbios de humor concomitantes: A terapia cognitiva comportamental é particularmente benéfica para mulheres que também sofrem de depressão ou ansiedade, pois pode melhorar tanto a qualidade do sono quanto os sintomas de humor.

5. Mulheres mais velhas: A melatonina de liberação prolongada é recomendada para mulheres com 55 anos ou mais devido à sua boa tolerabilidade e eficácia na melhoria dos parâmetros de sono e vigília.

Esses tratamentos não hormonais são eficazes e seguros, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade do sono e na função cognitiva, além de serem adequados para mulheres com diversas necessidades e preferências.

A eficácia dos tratamentos não hormonais para a fragmentação do sono em mulheres na menopausa pode variar entre diferentes grupos etários, com algumas intervenções mostrando maior benefício em grupos específicos.

1. Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia é eficaz em todas as faixas etárias de mulheres na menopausa, incluindo perimenopausa e pós-menopausa, melhorando significativamente a qualidade do sono e reduzindo a insônia, independentemente da idade.

2. Exercício Físico: A eficácia do exercício físico, como aeróbico e yoga, é observada em mulheres de todas as idades na menopausa. No entanto, mulheres mais jovens na perimenopausa podem ter uma resposta mais robusta devido a uma maior capacidade física e menor prevalência de comorbidades.

3. Melatonina: A melatonina de liberação prolongada é particularmente eficaz em mulheres com 55 anos ou mais, devido à sua boa tolerabilidade e eficácia na melhoria dos parâmetros de sono e vigília. Este grupo etário pode se beneficiar mais devido à diminuição natural da produção de melatonina com a idade.

4. Mindfulness e Relaxamento: Técnicas de mindfulness e relaxamento, como meditação e yoga, são eficazes em todas as faixas etárias, mas podem ser especialmente benéficas para mulheres mais jovens na perimenopausa, que podem estar mais abertas a intervenções comportamentais.

5. Intervenções Nutricionais: O uso de extratos de pólen e isoflavonas de soja, mostraram melhorar a qualidade do sono em mulheres na menopausa. Mulheres mais jovens na perimenopausa podem responder melhor devido a um metabolismo mais ativo e menor prevalência de comorbidades.

Referência

1. Optimizing Sleep Across the Menopausal Transition.

Baker FC.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2023;26(3):198-205. doi:10.1080/13697137.2023.2173569.

2. Disruption of Sleep Continuity During the Perimenopause: Associations With Female Reproductive Hormone Profiles.

Coborn J, de Wit A, Crawford S, et al.

The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 2022;107(10):e4144-e4153. doi:10.1210/clinem/dgac447.

3. Sleep Disturbance Associated With the Menopause.

Maki PM, Panay N, Simon JA.

Menopause (New York, N.Y.). 2024;31(8):724-733. doi:10.1097/GME.0000000000002386.

4. Vasomotor and Physical Menopausal Symptoms Are Associated With Sleep Quality.

Kim MJ, Yim G, Park HY.

PloS One. 2018;13(2):e0192934. doi:10.1371/journal.pone.0192934.

5. The Circadian Variation of Sleep and Alertness of Postmenopausal Women.

Pérez-Medina-Carballo R, Kosmadopoulos A, Boudreau P, et al.

Sleep. 2023;46(2):zsac272. doi:10.1093/sleep/zsac272.

6. Effects of Menopause on Sleep Quality and Sleep Disorders: Canadian Longitudinal Study on Aging.

Zolfaghari S, Yao C, Thompson C, et al.

Menopause (New York, N.Y.). 2020;27(3):295-304. doi:10.1097/GME.0000000000001462.

7. The Role of Ovarian Hormones in the Pathophysiology of Perimenopausal Sleep Disturbances: A Systematic Review.

Haufe A, Baker FC, Leeners B.

Sleep Medicine Reviews. 2022;66:101710. doi:10.1016/j.smrv.2022.101710.

 

8. Insomnia and Menopause: A Narrative Review on Mechanisms and Treatments.

Proserpio P, Marra S, Campana C, et al.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2020;23(6):539-549. doi:10.1080/13697137.2020.1799973.

9. Disruption of Sleep Continuity During the Perimenopause: Associations With Female Reproductive Hormone Profiles.

Coborn J, de Wit A, Crawford S, et al.

The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 2022;107(10):e4144-e4153. doi:10.1210/clinem/dgac447.

10. Sleep Disturbance Associated With the Menopause.

Maki PM, Panay N, Simon JA.

Menopause (New York, N.Y.). 2024;31(8):724-733. doi:10.1097/GME.0000000000002386.

11. Insomnia and Depressive Symptoms During the Menopausal Transition: Theoretical and Therapeutic Implications of a Self-Reinforcing Feedback Loop.

Caruso D, Masci I, Cipollone G, Palagini L.

Maturitas. 2019;123:78-81. doi:10.1016/j.maturitas.2019.02.007.

12. Factors Associated With Poor Sleep During Menopause: Results From the Midlife Women’s Health Study.

Smith RL, Flaws JA, Mahoney MM.

Sleep Medicine. 2018;45:98-105. doi:10.1016/j.sleep.2018.01.012.

13. An Integrated Approach to Diagnosing and Managing Sleep Disorders in Menopausal Women.

Caretto M, Giannini A, Simoncini T.

Maturitas. 2019;128:1-3. doi:10.1016/j.maturitas.2019.06.008.

14. Sleep Disturbances in Menopausal Women: Aetiology and Practical Aspects.

Bruyneel M.

Maturitas. 2015;81(3):406-9. doi:10.1016/j.maturitas.2015.04.017.

15. Sleep Disturbance and Perimenopause: A Narrative Review.

Troìa L, Garassino M, Volpicelli AI, et al.

Journal of Clinical Medicine. 2025;14(5):1479. doi:10.3390/jcm14051479.

16. Insomnia in Postmenopausal Women: How to Approach and Treat It?.

Jeon GH.

Journal of Clinical Medicine. 2024;13(2):428. doi:10.3390/jcm13020428.

17. Effects of Pharmacologic and Nonpharmacologic Interventions on Insomnia Symptoms and Self-Reported Sleep Quality in Women With Hot Flashes: A Pooled Analysis of Individual Participant Data From Four MsFLASH Trials.

Guthrie KA, Larson JC, Ensrud KE, et al.

Sleep. 2018;41(1):4642822. doi:10.1093/sleep/zsx190.

18. Non-Hormonal Treatments for Menopausal Symptoms and Sleep Disturbances: A Comparison Between Purified Pollen Extracts and Soy Isoflavones.

De Franciscis P, Conte A, Schiattarella A, et al.

Current Pharmaceutical Design. 2020;26(35):4509-4514. doi:10.2174/1381612826666200721002022.

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O Sono e a Menopausa – Parte 1

O Sono e a Menopausa – Parte 1

O Sono e a Menopausa - Parte 1

A transição da perimenopausa e da menopausa está associada a profundas mudanças reprodutivas e hormonais. Essas mudanças foram bem registradas e combinadas com sintomas concomitantes. Os sintomas da menopausa são altamente prevalentes; eles são suficientemente incômodos para levar quase 90% das mulheres a procurar seu médico para obter conselhos sobre como lidar. Um sintoma menosprezado e às vezes não relacionado como queixa da menopausa é a alteração do sono.

Uma mudança no padrão do sono é experimentado pela maioria das mulheres e é moderadamente a gravemente problemático para cerca de 1/3 das mulheres. As alterações do sono são tão importantes que discutiremos durante 3 semanas em 3 partes.

Enquanto a maioria das mulheres terá uma experiência de sono ruim limitada a apenas um ou dois anos, outras os experimentarão por uma década ou mais, e uma pequena proporção das mulheres nunca ficará livre deles. O sono ruim se torna mais comum em mulheres na perimenopausa, não apenas em associação com a transição da menopausa, mas também em relação ao envelhecimento.

A prevalência de alteração na qualidade do sono aumentou na fase mais tardia da menopausa. As baixas de hormônios, principalmente de estrogênios, na transição tardia da menopausa estão associadas à alterações do sono em comparação com o estado pré-menopausa.

Acordar durante a noite (despertar noturno) e insônia são fatores significativos que contribuem para a dificuldade de concentração, esquecimentos e diminuição da memória verbal e episódica.

Os principais fatores que causam insônia durante a menopausa são multifatoriais e incluem:

1. Alterações hormonais: A diminuição dos níveis de estradiol e o aumento dos níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH) estão fortemente associados a despertares noturnos e interrupções no sono.

2. Sintomas vasomotores: Fogachos e suores noturnos são comuns durante a menopausa e frequentemente interrompem o sono, contribuindo para a insônia.

3. Distúrbios de humor: Depressão e ansiedade são mais prevalentes durante a menopausa e estão associadas a uma maior incidência de insônia.

4. Distúrbios do sono: Condições como apneia obstrutiva do sono e síndrome das pernas inquietas podem se manifestar ou piorar durante a menopausa, contribuindo para a insônia.

5. Mudanças circadianas: A transição menopausal também está associada a uma redução na amplitude da variação circadiana da melatonina, o que pode afetar a qualidade do sono.

6. Fatores psicossociais e de saúde: Estresse, dor crônica, obesidade e outras condições médicas também podem contribuir para a insônia durante a menopausa.

Esses fatores frequentemente interagem, criando um ciclo vicioso que perpetua a insônia. O tabagismo está associado a uma maior frequência de insônia e distúrbios do sono durante a menopausa. A abordagem terapêutica deve ser individualizada, considerando tanto intervenções farmacológicas quanto não farmacológicas, como a terapia cognitivo-comportamental para insônia e a terapia hormonal, quando apropriado.

Portanto, as mudanças no sono durante a menopausa são multifatoriais, envolvendo alterações hormonais, sintomas vasomotores e mudanças circadianas, e requerem uma abordagem individualizada para o manejo eficaz.

A terapia cognitivo-comportamental e a hipnose clínica são eficazes para redução de curto prazo dos distúrbios do sono associados. Outros tratamentos não farmacológicos, como suplementos fitoterápicos ou botânicos, exercícios e acupuntura devem ser avaliados, porém ainda não apresentam dados que comprovem sua eficácia completa.

A terapia hormonal pode melhorar a qualidade do sono, especialmente na presença de sintomas vasomotores perturbadores. Porém, só deve ser realizada após criteriosa avaliação médica sobre riscos e benefícios.

Os grupos de mulheres que mais se beneficiam dos tratamentos não hormonais para a fragmentação do sono durante a menopausa incluem:

1. Mulheres com contraindicações para terapia hormonal: Mulheres que não podem usar TH devido a riscos de saúde, como histórico de câncer de mama, tromboembolismo venoso ou doenças cardiovasculares, se beneficiam significativamente de tratamentos não hormonais.

2. Mulheres com sintomas vasomotores: A terapia cognitivo-comportamental para insônia e intervenções comportamentais, como exercícios físicos e técnicas de mindfulness, são eficazes na melhoria da qualidade do sono e na redução dos sintomas vasomotores, como fogachos.

3. Mulheres com preferências pessoais contra o uso de hormônios: Algumas mulheres preferem evitar a TH devido a preocupações com efeitos colaterais ou preferências pessoais. Para essas mulheres, intervenções comportamentais, como terapias comportamentais e de mindfulness, exercícios físicos e técnicas de relaxamento, são alternativas eficazes.

4. Mulheres com distúrbios de humor concomitantes: A terapia cognitiva comportamental é particularmente benéfica para mulheres que também sofrem de depressão ou ansiedade, pois pode melhorar tanto a qualidade do sono quanto os sintomas de humor.

5. Mulheres mais velhas: A melatonina de liberação prolongada é recomendada para mulheres com 55 anos ou mais devido à sua boa tolerabilidade e eficácia na melhoria dos parâmetros de sono e vigília.

Esses tratamentos não hormonais são eficazes e seguros, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade do sono e na função cognitiva, além de serem adequados para mulheres com diversas necessidades e preferências.

A eficácia dos tratamentos não hormonais para a fragmentação do sono em mulheres na menopausa pode variar entre diferentes grupos etários, com algumas intervenções mostrando maior benefício em grupos específicos.

1. Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia é eficaz em todas as faixas etárias de mulheres na menopausa, incluindo perimenopausa e pós-menopausa, melhorando significativamente a qualidade do sono e reduzindo a insônia, independentemente da idade.

2. Exercício Físico: A eficácia do exercício físico, como aeróbico e yoga, é observada em mulheres de todas as idades na menopausa. No entanto, mulheres mais jovens na perimenopausa podem ter uma resposta mais robusta devido a uma maior capacidade física e menor prevalência de comorbidades.

3. Melatonina: A melatonina de liberação prolongada é particularmente eficaz em mulheres com 55 anos ou mais, devido à sua boa tolerabilidade e eficácia na melhoria dos parâmetros de sono e vigília. Este grupo etário pode se beneficiar mais devido à diminuição natural da produção de melatonina com a idade.

4. Mindfulness e Relaxamento: Técnicas de mindfulness e relaxamento, como meditação e yoga, são eficazes em todas as faixas etárias, mas podem ser especialmente benéficas para mulheres mais jovens na perimenopausa, que podem estar mais abertas a intervenções comportamentais.

5. Intervenções Nutricionais: O uso de extratos de pólen e isoflavonas de soja, mostraram melhorar a qualidade do sono em mulheres na menopausa. Mulheres mais jovens na perimenopausa podem responder melhor devido a um metabolismo mais ativo e menor prevalência de comorbidades.

Referência

1. Optimizing Sleep Across the Menopausal Transition.

Baker FC.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2023;26(3):198-205. doi:10.1080/13697137.2023.2173569.

2. Disruption of Sleep Continuity During the Perimenopause: Associations With Female Reproductive Hormone Profiles.

Coborn J, de Wit A, Crawford S, et al.

The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 2022;107(10):e4144-e4153. doi:10.1210/clinem/dgac447.

3. Sleep Disturbance Associated With the Menopause.

Maki PM, Panay N, Simon JA.

Menopause (New York, N.Y.). 2024;31(8):724-733. doi:10.1097/GME.0000000000002386.

4. Vasomotor and Physical Menopausal Symptoms Are Associated With Sleep Quality.

Kim MJ, Yim G, Park HY.

PloS One. 2018;13(2):e0192934. doi:10.1371/journal.pone.0192934.

5. The Circadian Variation of Sleep and Alertness of Postmenopausal Women.

Pérez-Medina-Carballo R, Kosmadopoulos A, Boudreau P, et al.

Sleep. 2023;46(2):zsac272. doi:10.1093/sleep/zsac272.

6. Effects of Menopause on Sleep Quality and Sleep Disorders: Canadian Longitudinal Study on Aging.

Zolfaghari S, Yao C, Thompson C, et al.

Menopause (New York, N.Y.). 2020;27(3):295-304. doi:10.1097/GME.0000000000001462.

7. The Role of Ovarian Hormones in the Pathophysiology of Perimenopausal Sleep Disturbances: A Systematic Review.

Haufe A, Baker FC, Leeners B.

Sleep Medicine Reviews. 2022;66:101710. doi:10.1016/j.smrv.2022.101710.

 

8. Insomnia and Menopause: A Narrative Review on Mechanisms and Treatments.

Proserpio P, Marra S, Campana C, et al.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2020;23(6):539-549. doi:10.1080/13697137.2020.1799973.

9. Disruption of Sleep Continuity During the Perimenopause: Associations With Female Reproductive Hormone Profiles.

Coborn J, de Wit A, Crawford S, et al.

The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 2022;107(10):e4144-e4153. doi:10.1210/clinem/dgac447.

10. Sleep Disturbance Associated With the Menopause.

Maki PM, Panay N, Simon JA.

Menopause (New York, N.Y.). 2024;31(8):724-733. doi:10.1097/GME.0000000000002386.

11. Insomnia and Depressive Symptoms During the Menopausal Transition: Theoretical and Therapeutic Implications of a Self-Reinforcing Feedback Loop.

Caruso D, Masci I, Cipollone G, Palagini L.

Maturitas. 2019;123:78-81. doi:10.1016/j.maturitas.2019.02.007.

12. Factors Associated With Poor Sleep During Menopause: Results From the Midlife Women’s Health Study.

Smith RL, Flaws JA, Mahoney MM.

Sleep Medicine. 2018;45:98-105. doi:10.1016/j.sleep.2018.01.012.

13. An Integrated Approach to Diagnosing and Managing Sleep Disorders in Menopausal Women.

Caretto M, Giannini A, Simoncini T.

Maturitas. 2019;128:1-3. doi:10.1016/j.maturitas.2019.06.008.

14. Sleep Disturbances in Menopausal Women: Aetiology and Practical Aspects.

Bruyneel M.

Maturitas. 2015;81(3):406-9. doi:10.1016/j.maturitas.2015.04.017.

15. Sleep Disturbance and Perimenopause: A Narrative Review.

Troìa L, Garassino M, Volpicelli AI, et al.

Journal of Clinical Medicine. 2025;14(5):1479. doi:10.3390/jcm14051479.

16. Insomnia in Postmenopausal Women: How to Approach and Treat It?.

Jeon GH.

Journal of Clinical Medicine. 2024;13(2):428. doi:10.3390/jcm13020428.

17. Effects of Pharmacologic and Nonpharmacologic Interventions on Insomnia Symptoms and Self-Reported Sleep Quality in Women With Hot Flashes: A Pooled Analysis of Individual Participant Data From Four MsFLASH Trials.

Guthrie KA, Larson JC, Ensrud KE, et al.

Sleep. 2018;41(1):4642822. doi:10.1093/sleep/zsx190.

18. Non-Hormonal Treatments for Menopausal Symptoms and Sleep Disturbances: A Comparison Between Purified Pollen Extracts and Soy Isoflavones.

De Franciscis P, Conte A, Schiattarella A, et al.

Current Pharmaceutical Design. 2020;26(35):4509-4514. doi:10.2174/1381612826666200721002022.

Referências

1.

Labor Dystocia in Nulliparous Women.

LeFevre NM, Krumm E, Cobb WJ.

American Family Physician. 2021;103(2):90-96.

2.

The Latent Phase of Labor.

Cohen WR, Friedman EA.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1017-S1024. doi:10.1016/j.ajog.2022.04.029.

3.

Defining and Managing Normal and Abnormal First Stage of Labor.

Rhoades JS, Cahill AG.

Obstetrics and Gynecology Clinics of North America. 2017;44(4):535-545. doi:10.1016/j.ogc.2017.07.001.

4. 

The Active Phase of Labor.

Friedman EA, Cohen WR.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1037-S1049. doi:10.1016/j.ajog.2021.12.269.

5.

Parturition at Term: Induction, Second and Third Stages of Labor, and Optimal Management of Life-Threatening Complications-Hemorrhage, Infection, and Uterine Rupture.

Romero R, Sabo Romero V, Kalache KD, Stone J.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2024;230(3S):S653-S661. doi:10.1016/j.ajog.2024.02.005.

  • Doenças cardiovasculares:Mulheres com doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, como hipertensão crônica ou insuficiência cardíaca, têm maior risco de complicações como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Essas condições podem prolongar o primeiro estágio do trabalho de parto e aumentar a necessidade de intervenções, como cesariana.[1-2]
  • Obesidade:Mulheres obesas apresentam um progresso mais lento do trabalho de parto, especialmente antes de 6 cm de dilatação cervical, o que pode levar a um aumento na duração do primeiro estágio e maior necessidade de oxitocina para indução.[3-4]

Segundo estágio:

  • Diabetes mellitus:Tanto o diabetes gestacional quanto o pré-existente podem aumentar o risco de macrossomia fetal, o que pode prolongar o segundo estágio do trabalho de parto e aumentar a probabilidade de parto instrumental ou cesariana.[2][5]
  • Doenças pulmonares:Condições como asma e hipertensão pulmonar podem dificultar o esforço expulsivo da mãe, prolongando o segundo estágio e aumentando o risco de complicações maternas e neonatais.[1-2]

Terceiro estágio:

  • Distúrbios de coagulação:Mulheres com condições como trombofilia ou doenças hepáticas têm um risco aumentado de hemorragia pós-parto, o que pode complicar o terceiro estágio do trabalho de parto.[2][6]
  • Infecções:A presença de infecções maternas, como corioamnionite, pode aumentar o risco de complicações infecciosas durante o terceiro estágio, incluindo endometrite e sepse.[7-8]

Essas informações são baseadas em diretrizes e estudos clínicos, incluindo as recomendações da Society for Maternal-Fetal Medicine, que destacam a importância de monitoramento e cuidados adicionais para mulheres com condições crônicas durante o trabalho de parto.[2][9]

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References

1.

Maternal Comorbidities and Complications of Delivery in Pregnant Women With Congenital Heart Disease.

Schlichting LE, Insaf TZ, Zaidi AN, Lui GK, Van Zutphen AR.

Journal of the American College of Cardiology. 2019;73(17):2181-2191. doi:10.1016/j.jacc.2019.01.069.

 Leading Journal 

2.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #54: Assessing the Risk of Maternal morbidity and Mortality.

Lappen JR, Pettker CM, Louis JM.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B2-B15. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.006.

3.

Maternal Prepregnancy Overweight and Obesity and the Pattern of Labor Progression in Term Nulliparous Women.

Vahratian A, Zhang J, Troendle JF, Savitz DA, Siega-Riz AM.

Obstetrics and Gynecology. 2004;104(5 Pt 1):943-51. doi:10.1097/01.AOG.0000142713.53197.91.

4.

Effect of Maternal BMI on Labor Outcomes in Primigravida Pregnant Women.

Khalifa E, El-Sateh A, Zeeneldin M, et al.

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5.

First Stage of Labor Progression in Women With Large-for-Gestational Age Infants.

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6.

Maternal Morbidity and Risk of Death at Delivery Hospitalization.

Campbell KH, Savitz D, Werner EF, et al.

Obstetrics and Gynecology. 2013;122(3):627-33. doi:10.1097/AOG.0b013e3182a06f4e.

7.

Maternal Inflammatory Markers and Term Labor Performance.

Cierny JT, Unal ER, Flood P, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2014;210(5):447.e1-6. doi:10.1016/j.ajog.2013.11.038.

8.

Maternal Age and Risk of Labor and Delivery Complications.

Cavazos-Rehg PA, Krauss MJ, Spitznagel EL, et al.

Maternal and Child Health Journal. 2015;19(6):1202-11. doi:10.1007/s10995-014-1624-7.

9.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #55: Counseling Women at Increased Risk of Maternal Morbidity and Mortality.

Kaimal A, Norton ME.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B16-B23. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.007.

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