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Queda de Cabelo na Menopausa

Queda de Cabelo na Menopausa

Queda de Cabelo na Menopausa

A menopausa pode causar perda de cabelo devido a alterações hormonais significativas, particularmente a diminuição dos níveis de estrogênio e o aumento relativo dos andrógenos. O estrogênio desempenha um papel crucial na regulação do ciclo capilar, promovendo a fase anágena (crescimento) do cabelo. Com a queda dos níveis de estrogênio durante a menopausa, há uma redução na proporção de cabelos em fase anágena, resultando em afinamento e perda de cabelo.

Além disso, o aumento relativo dos andrógenos, como a testosterona, pode levar à miniaturização dos folículos capilares, um processo característico da alopecia androgenética feminina. Este tipo de perda de cabelo é frequentemente observado na menopausa e se manifesta como um afinamento difuso no topo do couro cabeludo.

Estudos também indicam que a menopausa pode alterar a estrutura e a qualidade do cabelo, tornando-o mais fino e frágil. A prevalência de perda de cabelo em mulheres pós-menopáusicas é alta, com fatores como idade, tempo desde a menopausa e índice de massa corporal sendo significativamente associados à alopecia.

Portanto, a perda de cabelo na menopausa é multifatorial, envolvendo a diminuição dos níveis de estrogênio, o aumento relativo dos andrógenos e as mudanças na estrutura do cabelo.

Os grupos de risco mais comuns para a queda de cabelo durante a menopausa, considerando as alterações hormonais como a diminuição dos níveis de estrogênio e o aumento relativo dos andrógenos, incluem:

 

1. Mulheres pós-menopáusicas: A prevalência de alopecia androgenética feminina é alta em mulheres após a menopausa. Um estudo mostrou que 52,2% das mulheres pós-menopáusicas apresentavam esse tipo de queda de cabelo.

 

2. Idade avançada: A idade é um fator significativo, com a prevalência de queda de cabelo aumentando conforme as mulheres envelhecem.

 

3. Índice de massa corporal elevado (IMC): Mulheres com índice de massa corporal maior ou igual a 25 kg/m² têm maior risco de desenvolver alopecia androgenética feminina.

O aumento do IMC está associado a alterações hormonais, como o aumento dos níveis de andrógenos, que podem contribuir para a miniaturização dos folículos capilares e a progressão da alopecia androgenética. Além disso, a obesidade pode levar a um estado inflamatório crônico, que também pode afetar negativamente a saúde dos folículos capilares.

 

Um índice de massa corporal elevado pode impactar a saúde capilar além de causar queda de cabelo em mulheres durante a menopausa. O IMC elevado está associado a várias alterações hormonais e metabólicas que podem afetar negativamente a qualidade do cabelo.

 

Primeiramente, a obesidade pode levar a um estado inflamatório crônico, que pode prejudicar a saúde dos folículos capilares. A inflamação sistêmica pode alterar o microambiente do couro cabeludo, contribuindo para a fragilidade e a quebra do cabelo.

 

Além disso, o aumento da adiposidade pode modificar os níveis de hormônios sexuais, como os andrógenos, que são conhecidos por influenciar o

ciclo capilar. O excesso de andrógenos pode levar à miniaturização dos folículos capilares, resultando em cabelos mais finos e frágeis.

A obesidade também está associada a distúrbios metabólicos, como resistência à insulina e síndrome metabólica, que podem impactar negativamente a saúde capilar. A resistência à insulina pode afetar a nutrição dos folículos capilares, comprometendo o crescimento e a qualidade do cabelo.

 

Por fim, mulheres com IMC elevado podem apresentar alterações na estrutura do cabelo, como aumento da fragilidade e redução da densidade capilar. Essas mudanças podem ser exacerbadas pela menopausa, que já é um período de vulnerabilidade para a saúde capilar devido às alterações hormonais.

 

Portanto, um IMC elevado pode impactar a saúde capilar de várias maneiras, incluindo inflamação crônica, alterações hormonais e distúrbios metabólicos, além de exacerbar os efeitos da menopausa na qualidade do cabelo.

 

4. Histórico familiar de queda de cabelo: A predisposição genética também é um fator importante, com mulheres que têm familiares com histórico de queda de cabelo sendo mais propensas a desenvolver a condição.

 

5. Tempo desde a menopausa: O tempo decorrido desde a menopausa também está associado à gravidade da queda de cabelo.

 

Esses fatores de risco são corroborados por estudos que indicam que a menopausa e as mudanças hormonais associadas têm um impacto significativo no ciclo capilar e nas condições comuns de queda de cabelo.

 

A relação entre dieta e saúde capilar em mulheres durante a menopausa é complexa e multifatorial. A nutrição desempenha um papel crucial na manutenção da saúde capilar, especialmente em mulheres na menopausa que apresentam índice de massa corporal elevado.

Primeiramente, uma dieta equilibrada rica em nutrientes essenciais pode ajudar a diminuir os efeitos negativos do IMC elevado na saúde capilar. Nutrientes como proteínas, vitaminas (especialmente vitamina D, vitamina C e vitaminas do complexo B), e minerais (como ferro e zinco) são fundamentais para a saúde dos folículos capilares e para o crescimento do cabelo.

 

Estudos indicam que a ingestão adequada de proteínas está associada a uma melhor distribuição da massa gorda e pode ter um impacto positivo na saúde capilar. Em mulheres pós-menopáusicas, a ingestão de proteínas mostrou correlação negativa com a distribuição de gordura corporal, o que pode indiretamente beneficiar a saúde capilar ao reduzir a inflamação sistêmica e melhorar o ambiente hormonal.

 

Além disso, uma dieta rica em antioxidantes e ácidos graxos ômega-3, como a dieta mediterrânea, pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a saúde capilar. A adesão a uma dieta mediterrânea foi associada à perda de massa gorda e à manutenção da massa muscular em mulheres pós-menopáusicas, o que pode contribuir para a saúde capilar.

 

Portanto, uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais é fundamental para a saúde capilar em mulheres com IMC elevado durante a menopausa. A nutrição adequada pode ajudar a mitigar os efeitos negativos do IMC elevado, promovendo um ambiente hormonal mais favorável e reduzindo a inflamação sistêmica.

Referência

1. Menopause, Skin and Common Dermatoses. Part 1: Hair Disorders.

Kamp E, Ashraf M, Musbahi E, DeGiovanni C.

Clinical and Experimental Dermatology. 2022;47(12):2110-2116. doi:10.1111/ced.15327.

2. Skin, Hair and Beyond: The Impact of Menopause.

Zouboulis CC, Blume-Peytavi U, Kosmadaki M, et al.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2022;25(5):434-442. doi:10.1080/13697137.2022.2050206.

3. Prevalence of Female Pattern Hair Loss in Postmenopausal Women: A Cross-Sectional Study.

Chaikittisilpa S, Rattanasirisin N, Panchaprateep R, et al.

Menopause (New York, N.Y.). 2022;29(4):415-420. doi:10.1097/GME.0000000000001927.

4. Investigation of Menopause-Induced Changes on Hair by Raman Spectroscopy and Chemometrics.

Brito ALB, Brüggen C, Ildiz GO, Fausto R.

Spectrochimica Acta. Part A, Molecular and Biomolecular Spectroscopy. 2022;275:121175. doi:10.1016/j.saa.2022.121175.

5. Managing Hair Loss in Midlife Women.

Mirmirani P.

Maturitas. 2013;74(2):119-22. doi:10.1016/j.maturitas.2012.10.020.

6. Obesity and Menopause.

Opoku AA, Abushama M, Konje JC.

Best Practice & Research. Clinical Obstetrics & Gynaecology. 2023;88:102348. doi:10.1016/j.bpobgyn.2023.102348.

7. The Importance of Nutrition in Menopause and Perimenopause-a Review.

Erdélyi A, Pálfi E, Tűű L, et al.

Nutrients. 2023;16(1):27. doi:10.3390/nu16010027.

8. The Different Association Between Fat Mass Distribution and Intake of Three Major Nutrients in Pre- And Postmenopausal Women.

Sun Q, Liu C, Li S, Ren J, Wang Z.

PloS One. 2024;19(5):e0304098. doi:10.1371/journal.pone.0304098.

9. Losing Weight After Menopause With Minimal Aerobic Training and Mediterranean Diet.

Lombardo M, Perrone MA, Guseva E, et al.

Nutrients. 2020;12(8):E2471. doi:10.3390/nu12082471.

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Queda de Cabelo na Menopausa

Queda de Cabelo na Menopausa

Queda de Cabelo na Menopausa

A menopausa pode causar perda de cabelo devido a alterações hormonais significativas, particularmente a diminuição dos níveis de estrogênio e o aumento relativo dos andrógenos. O estrogênio desempenha um papel crucial na regulação do ciclo capilar, promovendo a fase anágena (crescimento) do cabelo. Com a queda dos níveis de estrogênio durante a menopausa, há uma redução na proporção de cabelos em fase anágena, resultando em afinamento e perda de cabelo.

Além disso, o aumento relativo dos andrógenos, como a testosterona, pode levar à miniaturização dos folículos capilares, um processo característico da alopecia androgenética feminina. Este tipo de perda de cabelo é frequentemente observado na menopausa e se manifesta como um afinamento difuso no topo do couro cabeludo.

Estudos também indicam que a menopausa pode alterar a estrutura e a qualidade do cabelo, tornando-o mais fino e frágil. A prevalência de perda de cabelo em mulheres pós-menopáusicas é alta, com fatores como idade, tempo desde a menopausa e índice de massa corporal sendo significativamente associados à alopecia.

Portanto, a perda de cabelo na menopausa é multifatorial, envolvendo a diminuição dos níveis de estrogênio, o aumento relativo dos andrógenos e as mudanças na estrutura do cabelo.

Os grupos de risco mais comuns para a queda de cabelo durante a menopausa, considerando as alterações hormonais como a diminuição dos níveis de estrogênio e o aumento relativo dos andrógenos, incluem:

 

1. Mulheres pós-menopáusicas: A prevalência de alopecia androgenética feminina é alta em mulheres após a menopausa. Um estudo mostrou que 52,2% das mulheres pós-menopáusicas apresentavam esse tipo de queda de cabelo.

 

2. Idade avançada: A idade é um fator significativo, com a prevalência de queda de cabelo aumentando conforme as mulheres envelhecem.

 

3. Índice de massa corporal elevado (IMC): Mulheres com índice de massa corporal maior ou igual a 25 kg/m² têm maior risco de desenvolver alopecia androgenética feminina.

O aumento do IMC está associado a alterações hormonais, como o aumento dos níveis de andrógenos, que podem contribuir para a miniaturização dos folículos capilares e a progressão da alopecia androgenética. Além disso, a obesidade pode levar a um estado inflamatório crônico, que também pode afetar negativamente a saúde dos folículos capilares.

 

Um índice de massa corporal elevado pode impactar a saúde capilar além de causar queda de cabelo em mulheres durante a menopausa. O IMC elevado está associado a várias alterações hormonais e metabólicas que podem afetar negativamente a qualidade do cabelo.

 

Primeiramente, a obesidade pode levar a um estado inflamatório crônico, que pode prejudicar a saúde dos folículos capilares. A inflamação sistêmica pode alterar o microambiente do couro cabeludo, contribuindo para a fragilidade e a quebra do cabelo.

 

Além disso, o aumento da adiposidade pode modificar os níveis de hormônios sexuais, como os andrógenos, que são conhecidos por influenciar o

ciclo capilar. O excesso de andrógenos pode levar à miniaturização dos folículos capilares, resultando em cabelos mais finos e frágeis.

A obesidade também está associada a distúrbios metabólicos, como resistência à insulina e síndrome metabólica, que podem impactar negativamente a saúde capilar. A resistência à insulina pode afetar a nutrição dos folículos capilares, comprometendo o crescimento e a qualidade do cabelo.

 

Por fim, mulheres com IMC elevado podem apresentar alterações na estrutura do cabelo, como aumento da fragilidade e redução da densidade capilar. Essas mudanças podem ser exacerbadas pela menopausa, que já é um período de vulnerabilidade para a saúde capilar devido às alterações hormonais.

 

Portanto, um IMC elevado pode impactar a saúde capilar de várias maneiras, incluindo inflamação crônica, alterações hormonais e distúrbios metabólicos, além de exacerbar os efeitos da menopausa na qualidade do cabelo.

 

4. Histórico familiar de queda de cabelo: A predisposição genética também é um fator importante, com mulheres que têm familiares com histórico de queda de cabelo sendo mais propensas a desenvolver a condição.

 

5. Tempo desde a menopausa: O tempo decorrido desde a menopausa também está associado à gravidade da queda de cabelo.

 

Esses fatores de risco são corroborados por estudos que indicam que a menopausa e as mudanças hormonais associadas têm um impacto significativo no ciclo capilar e nas condições comuns de queda de cabelo.

 

A relação entre dieta e saúde capilar em mulheres durante a menopausa é complexa e multifatorial. A nutrição desempenha um papel crucial na manutenção da saúde capilar, especialmente em mulheres na menopausa que apresentam índice de massa corporal elevado.

Primeiramente, uma dieta equilibrada rica em nutrientes essenciais pode ajudar a diminuir os efeitos negativos do IMC elevado na saúde capilar. Nutrientes como proteínas, vitaminas (especialmente vitamina D, vitamina C e vitaminas do complexo B), e minerais (como ferro e zinco) são fundamentais para a saúde dos folículos capilares e para o crescimento do cabelo.

 

Estudos indicam que a ingestão adequada de proteínas está associada a uma melhor distribuição da massa gorda e pode ter um impacto positivo na saúde capilar. Em mulheres pós-menopáusicas, a ingestão de proteínas mostrou correlação negativa com a distribuição de gordura corporal, o que pode indiretamente beneficiar a saúde capilar ao reduzir a inflamação sistêmica e melhorar o ambiente hormonal.

 

Além disso, uma dieta rica em antioxidantes e ácidos graxos ômega-3, como a dieta mediterrânea, pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a saúde capilar. A adesão a uma dieta mediterrânea foi associada à perda de massa gorda e à manutenção da massa muscular em mulheres pós-menopáusicas, o que pode contribuir para a saúde capilar.

 

Portanto, uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais é fundamental para a saúde capilar em mulheres com IMC elevado durante a menopausa. A nutrição adequada pode ajudar a mitigar os efeitos negativos do IMC elevado, promovendo um ambiente hormonal mais favorável e reduzindo a inflamação sistêmica.

Referência

1. Menopause, Skin and Common Dermatoses. Part 1: Hair Disorders.

Kamp E, Ashraf M, Musbahi E, DeGiovanni C.

Clinical and Experimental Dermatology. 2022;47(12):2110-2116. doi:10.1111/ced.15327.

2. Skin, Hair and Beyond: The Impact of Menopause.

Zouboulis CC, Blume-Peytavi U, Kosmadaki M, et al.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2022;25(5):434-442. doi:10.1080/13697137.2022.2050206.

3. Prevalence of Female Pattern Hair Loss in Postmenopausal Women: A Cross-Sectional Study.

Chaikittisilpa S, Rattanasirisin N, Panchaprateep R, et al.

Menopause (New York, N.Y.). 2022;29(4):415-420. doi:10.1097/GME.0000000000001927.

4. Investigation of Menopause-Induced Changes on Hair by Raman Spectroscopy and Chemometrics.

Brito ALB, Brüggen C, Ildiz GO, Fausto R.

Spectrochimica Acta. Part A, Molecular and Biomolecular Spectroscopy. 2022;275:121175. doi:10.1016/j.saa.2022.121175.

5. Managing Hair Loss in Midlife Women.

Mirmirani P.

Maturitas. 2013;74(2):119-22. doi:10.1016/j.maturitas.2012.10.020.

6. Obesity and Menopause.

Opoku AA, Abushama M, Konje JC.

Best Practice & Research. Clinical Obstetrics & Gynaecology. 2023;88:102348. doi:10.1016/j.bpobgyn.2023.102348.

7. The Importance of Nutrition in Menopause and Perimenopause-a Review.

Erdélyi A, Pálfi E, Tűű L, et al.

Nutrients. 2023;16(1):27. doi:10.3390/nu16010027.

8. The Different Association Between Fat Mass Distribution and Intake of Three Major Nutrients in Pre- And Postmenopausal Women.

Sun Q, Liu C, Li S, Ren J, Wang Z.

PloS One. 2024;19(5):e0304098. doi:10.1371/journal.pone.0304098.

9. Losing Weight After Menopause With Minimal Aerobic Training and Mediterranean Diet.

Lombardo M, Perrone MA, Guseva E, et al.

Nutrients. 2020;12(8):E2471. doi:10.3390/nu12082471.

Referências

1.

Labor Dystocia in Nulliparous Women.

LeFevre NM, Krumm E, Cobb WJ.

American Family Physician. 2021;103(2):90-96.

2.

The Latent Phase of Labor.

Cohen WR, Friedman EA.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1017-S1024. doi:10.1016/j.ajog.2022.04.029.

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Defining and Managing Normal and Abnormal First Stage of Labor.

Rhoades JS, Cahill AG.

Obstetrics and Gynecology Clinics of North America. 2017;44(4):535-545. doi:10.1016/j.ogc.2017.07.001.

4. 

The Active Phase of Labor.

Friedman EA, Cohen WR.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1037-S1049. doi:10.1016/j.ajog.2021.12.269.

5.

Parturition at Term: Induction, Second and Third Stages of Labor, and Optimal Management of Life-Threatening Complications-Hemorrhage, Infection, and Uterine Rupture.

Romero R, Sabo Romero V, Kalache KD, Stone J.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2024;230(3S):S653-S661. doi:10.1016/j.ajog.2024.02.005.

  • Doenças cardiovasculares:Mulheres com doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, como hipertensão crônica ou insuficiência cardíaca, têm maior risco de complicações como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Essas condições podem prolongar o primeiro estágio do trabalho de parto e aumentar a necessidade de intervenções, como cesariana.[1-2]
  • Obesidade:Mulheres obesas apresentam um progresso mais lento do trabalho de parto, especialmente antes de 6 cm de dilatação cervical, o que pode levar a um aumento na duração do primeiro estágio e maior necessidade de oxitocina para indução.[3-4]

Segundo estágio:

  • Diabetes mellitus:Tanto o diabetes gestacional quanto o pré-existente podem aumentar o risco de macrossomia fetal, o que pode prolongar o segundo estágio do trabalho de parto e aumentar a probabilidade de parto instrumental ou cesariana.[2][5]
  • Doenças pulmonares:Condições como asma e hipertensão pulmonar podem dificultar o esforço expulsivo da mãe, prolongando o segundo estágio e aumentando o risco de complicações maternas e neonatais.[1-2]

Terceiro estágio:

  • Distúrbios de coagulação:Mulheres com condições como trombofilia ou doenças hepáticas têm um risco aumentado de hemorragia pós-parto, o que pode complicar o terceiro estágio do trabalho de parto.[2][6]
  • Infecções:A presença de infecções maternas, como corioamnionite, pode aumentar o risco de complicações infecciosas durante o terceiro estágio, incluindo endometrite e sepse.[7-8]

Essas informações são baseadas em diretrizes e estudos clínicos, incluindo as recomendações da Society for Maternal-Fetal Medicine, que destacam a importância de monitoramento e cuidados adicionais para mulheres com condições crônicas durante o trabalho de parto.[2][9]

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References

1.

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Schlichting LE, Insaf TZ, Zaidi AN, Lui GK, Van Zutphen AR.

Journal of the American College of Cardiology. 2019;73(17):2181-2191. doi:10.1016/j.jacc.2019.01.069.

 Leading Journal 

2.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #54: Assessing the Risk of Maternal morbidity and Mortality.

Lappen JR, Pettker CM, Louis JM.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B2-B15. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.006.

3.

Maternal Prepregnancy Overweight and Obesity and the Pattern of Labor Progression in Term Nulliparous Women.

Vahratian A, Zhang J, Troendle JF, Savitz DA, Siega-Riz AM.

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4.

Effect of Maternal BMI on Labor Outcomes in Primigravida Pregnant Women.

Khalifa E, El-Sateh A, Zeeneldin M, et al.

BMC Pregnancy and Childbirth. 2021;21(1):753. doi:10.1186/s12884-021-04236-z.

5.

First Stage of Labor Progression in Women With Large-for-Gestational Age Infants.

Blankenship SA, Woolfolk CL, Raghuraman N, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2019;221(6):640.e1-640.e11. doi:10.1016/j.ajog.2019.06.042.

6.

Maternal Morbidity and Risk of Death at Delivery Hospitalization.

Campbell KH, Savitz D, Werner EF, et al.

Obstetrics and Gynecology. 2013;122(3):627-33. doi:10.1097/AOG.0b013e3182a06f4e.

7.

Maternal Inflammatory Markers and Term Labor Performance.

Cierny JT, Unal ER, Flood P, et al.

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8.

Maternal Age and Risk of Labor and Delivery Complications.

Cavazos-Rehg PA, Krauss MJ, Spitznagel EL, et al.

Maternal and Child Health Journal. 2015;19(6):1202-11. doi:10.1007/s10995-014-1624-7.

9.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #55: Counseling Women at Increased Risk of Maternal Morbidity and Mortality.

Kaimal A, Norton ME.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B16-B23. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.007.

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